quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Boxing Day – Um feriado dedicado às vendas

Depois do Natal, mais feriado. Assim como em outros países, especialmente os de língua inglesa, a Austrália comemora o Boxing Day em 26 de Dezembro. A data é conhecida em especial pelas promoções com grandes descontos, chegando a quase a 80% dependendo do produto. Como a maioria das pessoas estão de folga nesse dia, multidões aglomeram-se na caça das melhores ofertas. Em algumas lojas, filas começaram a ser formadas já de madrugada.

Não foram todos os shoppings que abriram em Sydney. O Westfield, que tem diversos espalhados pela cidade, realizou a promoção apenas na City e em Bondi Junction. As promoções, no entanto, seguirão até a metade de janeiro.

A estimativa da Australian National Retailers Association é que cerca de 1,9 bilhão de dólares australianos tenha sido gasto no Boxing Day, correspondendo a um crescimento de 5,5% em relação ao ano passado.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A luz do Natal

As noites de Dezembro, em Sydney, estão refletindo o espírito natalino pelas luzes coloridas que passaram a enfeitar as casas. Andando pelas ruas da cidade eu percebo que não são só as moradias que estão iluminadas. Nesta época, um sentimento que estava adormecido ao londo do ano ressurge no coração das pessoas. Ao conversar com outros brasileiros que também estão aqui do outro lado do mapa, ouço que o sentimento é de tristeza, melancolia, pela distância da família. Mas percebo que, na verdade, é uma mistura de emoções, que invade todos os lares, independente da etnia. Quando fico por alguns instantes observando as luzinhas a piscar lembro-me da infância. Porque o Natal é a data do nascimento do Menino Jesus. E a pureza das crianças é algo que realmente emociona os adultos. Por isso acredito que em cada uma destas casas iluminadas, há um pouco da verdadeira luz natalina, a Luz Divina. E a alegria com a chegada do Natal - tão intensa na infância - deve continuar preenchendo-nos. Afinal, o Natal celebra a vida, o amor, a família! Se hoje os nossos familiares não estão conosco, ainda assim devemos comemorar, porque onde quer que estejam, significa que temos a quem amar! Feliz e Abençoado Natal a todos, em qualquer lugar do mundo. São os votos de Daniel Rufatto e Chély Camargo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

As flores do caminho

Tudo bem que vida de intercambista não é nenhum mar de rosas. Mas se o intercâmbio é na Austrália, com certeza você estará muito próximo do mar, e indiscutivelmente, das rosas!
 
O post de hoje está quase perfumado de tão florido, adoro! A melhor parte é que essas belezinhas coloridas estão por toda a parte, tornando o caminho de casa muito mais alegre.
Chama a atenção o fato de Sydney, uma cidade metropolitana com mais de quatro milhões de habitantes, contar com, além de imponentes arranha-céus, uma exuberante paisagem natural.
 
Jacarandás são as árvores responsáveis por colorir os parques. Os pássaros (Agapornis Roseicollis)também embelezam as praças. Aqui em Maroubra são comuns os gramados em frente aos prédios e às casas.
 
A primavera é linda em qualquer lugar do mundo, mas aqui do outro lado do mapa ela está sendo especial. Seguem os registros da tarde de hoje durante o caminho da praia até em casa, 'pra não dizer que não falei das flores'...

domingo, 8 de dezembro de 2013

3 meses, 30 motivos para ficar

Mais do que para marcar três meses na Austrália, o post de hoje é para comemorar o nosso desejo de continuar na Terra dos Cangurus. Não foi uma decisão fácil, tampouco rápida. Exigiu reflexão sobre prós e contras, sobre condições financeiras e, principalmente, sobre sentimentos!

Estar do outro lado do mapa é como uma missão. Viemos com um objetivo e voltar com ele cumprido, diz respeito exclusivamente à nós mesmos. É por isso que, apesar de aqui em Sydney, não parecermos brasileiros, nós somos e reafirmamos: Não desistimos nunca.
 
Saudades da família, dos amigos e do conforto de nossas "casas próprias" nos fizeram balançar. Mas questões como segurança, qualidade de vida e, definitivamente clima, nos fizeram querer renovar. Ainda teremos muitas lutas diárias, como caça por emprego e despesas semanais. Mas as batalhas fazem parte da vida em qualquer lugar do mapa.
 
Vou listar abaixo três motivos para gostar de estar aqui. Os outros 27 (quem sabe mais) vocês podem ler no decorrer dos meses em que continuaremos explorando o que a Oceania tem a oferecer.
 
Praias. Como uma gaúcha do interior, para ver o mar, precisava esperar as férias chegarem, levantar de madrugada, percorrer centenas de quilômetros e sofrer com engarrafamento; aqui tenho dezenas de praias lindíssimas há poucos minutos, esperando para serem contempladas.
 
Segurança. Em Caxias do Sul, apressava o passo quando voltava da faculdade às 22h. Aqui se volta do trabalho a uma hora da madrugada, sem a menor preocupação. Ninguém tem medo de ninguém e todo mundo tem iphone.
 
Cultura. O país é multicultural, nunca imaginei que conheceria tantas nacionalidades em tão pouco tempo. Fazer amizades com pessoas da China, República Tcheca, Japão, Índia, Rússia e Alemanha, não tem preço. É incrível!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Soccer na terra dos kangaroos

Jogo da seleção na maior cidade do país. Estádio em uma área central, com fácil acesso. Estreia do novo técnico. Primeiro dos amistosos preparatórios para a Copa do Mundo. Motivos para casa cheia não faltariam. Mas, aqui na Austrália, futebol perde em popularidade para esportes como rúgbi e críquete e apenas 20 mil pessoas compareceram ao Allianz Stadium para acompanhar a vitória de 1 a 0 da seleção local sobre a Costa Rica.
 
Nem por isso assistir a um jogo da seleção australiana (apelidada de Socceroos) deixa de ser uma experiência interessante. Tanto para observar a organização do evento como para as diferenças culturais da torcida durante a partida.
 
Bem, vamos começar pela facilidade na aquisição das entradas. Comprei os tíquetes pela internet, retirando-os em um estande no centro da cidade. Como forma de incentivar as pessoas a deixar os carros em casa para evitar congestionamentos, os ingressos também deram direito a transporte público gratuito no dia do jogo. E, assim, pegamos um ônibus do centro para as proximidades do Moore Park (onde fica localizado o estádio) e em cerca de vinte minutos já estávamos no local da partida. Ao final do evento, linhas específicas de ônibus foram disponibilizadas para a estação central.
 
O único porém ficou em relação às linhas regulares para outros pontos da cidade. Algumas delas, já com a lotação esgotada, não pararam para atender os torcedores. Ou seja, por melhor que seja a organização, sempre há o que melhorar, principalmente em se tratando de transporte público.
 
Nas redondezas do estádio, já foi possível começar a perceber as diferenças em relação ao Brasil. Aqui um jogo de futebol é um evento para a família toda e vai além dos 90 minutos, em especial pela sensação de segurança atualmente inimaginável em qualquer estádio brasileiro. Como na maioria dos jogos entre seleções, a torcida sempre é muito colorida. O verde e amarelo, estampado nas camisas, mantas e chapéus, faz parecer que se trata de um jogo de outro país.
 
Mas os latino-americanos neste caso eram os adversários costarriquenhos. A animada torcida caribenha teve um lugar específico no estádio, mas sem nenhuma separação em relação a dos aussie. E nem por isso houve qualquer indício de confusão. Durante o jogo, a animação da torcida local era externada basicamente por palmas em ritmo mais forte e uma que outra tentativa de entoar “olê, olê, olê”. Mas, na maior parte do tempo, o público mais lembrava o de um jogo de tênis.
 
Quanto à estrutura do Allianz Stadium, em geral é muito boa, com sinalização bem organizada, banheiros limpos, diversos bares e lanchonetes à disposição. Antes da bola rolar, um DJ tratava de entreter o público. Nos telões instalados atrás de cada goleira, lances memoráveis da seleção australiana e entrevistas pré-jogo. No intervalo, o gramado foi palco de mini-jogos para crianças e também para adultos, que, trajados com uma bola plástica transparente, mal conseguiam se manter em pé (vídeo abaixo).
 
 
 
No jogo em si, duas seleções apenas razoáveis. A Costa Rica tem um jogo de mais toque de bola, mas conseguiu ser superior apenas no início da partida. Os Socceroos têm um time de mais imposição física, apostando principalmente em lançamentos longos. Aparenta possuir menos qualidade individual que aquele time de 2006, que alcançou as oitavas de final da Copa, e também o da última copa. A expectativa é o que o coletivo cresça com o trabalho do técnico Ange Postecoglou, que estreou na noite de ontem.
 
Individualmente, destaque para dois jogadores. O atacante Robert Kruse, que no Bayer Leverkusen é utilizado como opção para o segundo tempo, é o principal jogador do ataque. O veterano Tim Cahill, que já foi destaque do Everton na Premier League e atualmente joga a MLS pelo New York Red Bulls, é o idolo local. O meia de 33 anos entrou no segundo tempo e marcou de cabeça o único gol da partida.
 
Tanto os Socceroos como a Costa Rica estão classificadas para a Copa do Mundo de 2014, mas, pelo que se percebe até o momento, dificilmente passarão para a segunda fase. A expectativa maior é para janeiro de 2015, quando a Austrália sediará a Copa da Ásia e, aí sim, terá chances de conquista de título.

sábado, 16 de novembro de 2013

Canguru: o animal-símbolo da Austrália

Não é à toa que a Austrália é conhecida como a Terra dos Cangurus. Estes adoráveis animais, que carregam os filhotes em uma bolsa na barriga (chamada marsúpio), são o símbolo do país. Assim, quando aterrissamos do outro lado do mapa, o nosso primeiro desejo era conhecer um Kangaroo!
 
 
Melhor do que isso, acariciar os bichinhos e tirar muitas fotos com eles. E isto é possível num lugar chamado Morisset Park, em Sydney. Para chegar lá, basta pegar um trem da Central Station, na City, e viajar por duas horas. Depois disso, mais quatro quilômetros, que podem ser percorridos a pé ou de táxi.
  
Ao chegar no parque, a surpresa. Porque a gente sabe que vai encontrar cangurus, mas não imagina uma recepção tão calorosa e... faminta! Ainda bem que a comida que eles querem não é você. Interesseiros, eles conquistam a amizade porque estão enjoados de comer plantas e sentiram cheiro de lanche.
 
 
 
O ideal é não alimentá-los. Eles sobrevivem sem pão. O que você pode fazer é enganá-los, esticando o braço e, então eles vão até você. Cuidado com os arranhões e não se assuste quando eles ficarem de pé, pois a altura dos marsupiais varia de 80 centímetros a 1,60 metros.
 
O parque é aberto, ou seja, a entrada não tem custo. E pode ser visitado em qualquer horário. O local conta com lago e área para piquenique. O difícil é conseguir comer com cangurus e seus filhotes por todos os lados (risos). Confiram as fotos do passeio, que consideramos essencial, para quem quer de fato se sentir na Austrália.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Circuito Bondi Beach-Coogee (Maroubra)

Uma das características de Sydney é a possibilidade de se conhecer vários pontos da cidade a pé. Um dos circuitos mais bonitos (e, claro, mais procurado por turistas) é o Coogee-Bondi Beach, que, na verdade, começa em Maroubra. No trajeto, algumas das praias mais belas da região, como Clovelly e Bronte.
 
Para quem não quer caminhar os nove quilômetros do circuito, a opção é dividi-lo em dois, assim como fizemos. Na primeira etapa, pegamos um ônibus de Maroubra (onde moramos) para Coogee. De lá, dez minutos de caminhada e chegamos a primeira parada: Gordons Bay. Esse ponto é conhecido como um dos melhores para mergulho em Sydney, tanto em profundidade como com snorkel.
 
Continuando o trajeto, mais vinte minutos e se chega em Clovelly. A praia parece mais uma grande piscina, devido à estreita baía que se forma em meio a dois cumes rochosos. Um quebra-mar proporciona proteção e cria um ambiente calmo para natação e snorkel. Para quem quer fazer o circuito todo em um dia, a partir de Clovelly são cerca de 50 minutos até Bronte.
 
Optamos por conhecer esses lugares com mais calma e retomamos o circuito em outro dia, iniciando diretamente de Bronte (foto ao lado). Com boa estrutura, vistas exuberantes, piscina natural e piscina para natação, elegemos Bronte como a mais bonita praia do circuito.
 
A parada seguinte é em Tamarama, a dez minutos de a pé. Pequena, é conhecida por ser frequentada por pessoas famosas. Logo ao lado de Tamarama, encontra-se a Mackenzies Bay. Um pequeno ponto, praticamente somente formado somente por rochas e que apresenta boas ondas para surfe.
 
Mais vinte minutos de caminhada e enfim se chega a Bondi Beach. Com estrutura digna de cidade grande, Bondi Beach é uma das maiores e mais badaladas praias de Sydney.
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Renovar ou não o visto - dúvida cruel!

Engana-se aquele que pensa que quem mora em país de Primeiro Mundo não passa por dificuldades. Até que você consiga atingir a tão almejada estabilidade, elas vão existir sim, e aos montes.
 
Do ponto de vista de um intercambista, a primeira grande dificuldade é a financeira. Despesas com acomodação, transporte, alimentação, vestuário, estudo e lazer são constante motivo de preocupação.
 
Ao mesmo tempo em que são percebidas tantas vantagens na Austrália com relação ao Brasil, se compara frequentemente a diferença no custo de vida. E então começam a aparecer as dúvidas: renovar o visto ou voltar?
 
Viajar para o outro lado do mapa e passar somente 4 meses e meio parece pouco tempo para tão alto investimento; mas e todo o conforto e comodidade que se tem no país de origem, como o de não precisar dividir casa com estranhos?
 
Prós e contras. Todo lugar vai ter. Para driblar tantas dúvidas é preciso reavaliar os objetivos e finalmente tomar a decisão. Por enquanto estamos no processo de avaliação.
 
 


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Você acha que sabe inglês?

Faça um intercâmbio e prove para você mesmo que não sabe! Ou pelo menos não sabe falar... A gente saiu dos nossos cursos de inglês brasileiros no nível avançado, na escola ficamos no Upper Intermediate (intermediário avançado, em inglês), mas na hora de se comunicar apelamos para a mímica!
 
E por incrível que pareça, a maioria dos brasileiros vêm para a Austrália sem saber mais do que dizer o próprio nome. Por quê? Simplesmente porque temos a ilusão de que ao pisar no país estrangeiro a nossa cabeça vai estar totalmente aberta para um novo vocabulário e dezenas de novas pronúncias.
 
A Austrália, definitivamente, não é o melhor país para se aprender inglês. Afirmo isto porque, conhecendo Sydney, vejo que cada nova etnia que aqui se instalou trouxe um pouco do seu sotaque, do seu modo de se expressar. Então quando você pensa que sabe a pronúncia de tal palavra, ouve outra pessoa falando de um jeito diferente e se confunde.
 
É preciso treinar o ouvido principalmente para falar ao telefone. Coisa que deixa qualquer intercambista nervoso, uma vez que as ligações são frequentes com possíveis empregadores. Meses e meses de conversa é que podem resultar num progresso, já que anos e anos de estudo no Brasil nos proporcionaram tão somente bons conhecimentos gramaticais.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Para viver em Sydney corra atrás de job!

A menos que você tenha nascido "em berço de ouro", para sobreviver em Sydney é preciso trabalhar! Em um, dois, três jobs... (job, em inglês significa emprego), dependendo de quanto vai precisar para se manter na terceira cidade mais cara do mundo.

A diferença gritante da Austrália com o Brasil nesse sentido é que, enquanto no Brasil precisamos trabalhar um mês para receber o primeiro salário, aqui o pagamento é feito no mesmo dia. Por outro lado, no Brasil demora em torno de 30 dias para as contas começarem a chegar, já aqui elas devem ser pagas em sete dias!

Claro que exceções existem, mas não vamos nos ater a elas. O fato é que mesmo com um custo de vida alto, Sydney proporciona uma boa remuneração, mesmo para serviços desvalorizados no Brasil. Tanto é verdade que as primeiras profissões escolhidas pelos estudantes estrangeiros são com construções, faxinas e auxiliares de cozinha.

Com a gente não poderia ser diferente. O Daniel abriu os trabalhos na obra e recebeu pouco mais de AUD 18,00/hora. Eu me arrisquei como pizza maker, mas como era aprendiz (nunca tinha feito isso na vida!) recebi apenas AUD 10,00/hora. O valor médio (para estudantes) pago aqui é AUD 15,00/hora, se for converter para reais é mais do que se recebe em muito emprego no Brasil...

Atualmente estamos trabalhando em um parque de diversões aos finais de semana, e eu também faço distribuição de flyer durante a semana. O visto de estudante permite que se trabalhe 20 horas semanais, então o jeito é correr atrás, "se virar nos 30" para pagar as contas e não deixar de aproveitar tudo o que a cidade mais populosa da Austrália tem a nos oferecer.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um mês em Sydney

Após um mês finalmente faço a minha primeira postagem Do Outro Lado do Mapa. A demora se deve às dificuldades tecnológicas, já que logo que chegamos tivemos de mandar o computador para a assistência. Enfim, para comemorar nosso primeiro mês em Sydney, listo abaixo dez coisas (lugares, aspectos, impressões, etc.)  que nos chamaram atenção neste período. Vamos a eles:

Diferenças culturais
Não chega a ser um choque cultural, mas alguns hábitos chamam a atenção. Aqui o almoço não é a principal refeição do dia, como a própria tradução para o inglês (lunch) sugere. As refeições matinal e noturna acabam tendo maior importância que o almoço, quando as pessoas normalmente comem alguma coisa pela rua mesmo. Outra diferença é a do sentido do trânsito. Por conta da influência inglesa, aqui o motorista fica do lado direito e o trânsito é invertido em relação ao do Brasil. Uma outra peculiaridade está nas relações trabalhistas, que, ao que parece até o momento, são bem mais informais que as do Brasil.

Multiculturalidade
Como uma das principais cidades do mundo, Sydney acolhe pessoas de todos os cantos do planeta. Na City (a parte central da cidade) mais se vê asiáticos do que australianos. Em nossa escola, por exemplo, temos colegas da Coréia do Sul, China, Tailândia, Nepal, etc. Quase fomos dividir apartamento com um casal de Bangladesh, mas no fim fechamos negócio com um casal da República Checa. Também é muito comum se ver indianos por aqui. Com gente de tantos lados, o melhor é saber respeitar as diferenças de cada um e aproveitar para conhecer melhor outras culturas.

Cidade subterrânea
Sydney tem uma cidade abaixo dela mesma. Na parte subterrânea do centro da metrópole australiana, é possível encontrar centenas de lojas dos mais variados segmentos. Estações de metrô, como a Town Hall, fazem com que milhares de pessoas circulem por ali. Em dias de chuva ou de vento forte, o movimento é ainda maior. A única dificuldade é se encontrar na “outra” Sydney. Muitas vezes a saída para rua é a quadras de distância do local de entrada.

Darling Harbour
No primeiro mês em Sydney ficamos hospedados em Pyrmont. Para ir até a nossa escola, localizada na City, todos os dias precisávamos passar pela Darling Harbour (foto ao lado), um dos locais mais bonitos e badalados da cidade. Lá acontece todos os sábados à noite um grande show de fogos de artifício, além de outros inúmeros eventos. Até 11 de outubro, por exemplo, está sendo realizado o International Fleet Review, em comemoração ao Centenário da Marinha Australiana.

Opera House
O principal cartão-postal de Sydney, como não poderia ser diferente, foi um dos pontos que passamos no walking tour que fizemos na primeira semana. A construção levou 14 anos para ser concluída, sendo inaugurada em 1973. Mais de 8,2 milhões de turistas visitam a Opera House a cada ano. De lá é possível avistar outro símbolo de Sydney: a Harbour Bridge.

Sydney Olympic Park
Para quem não sabe (ou não lembra) Sydney foi a sede dos Jogos Olímpicos de 2000. Após as competições, o parque olímpico continua servindo a cidade de outras formas. Estivemos lá na última quinta-feira para assistir a um show da Rihanna, na Arena Allphones (foto ao lado). Essa arena, cuja capacidade é de mais de 20 mil pessoas, sediou a final do basquete entre outras modalidades durante as Olimpíadas. Ao lado dela, fica o Estádio Olímpico (ANZ Stadium), que foi palco das cerimônias de abertura e encerramento dos jogos.

Dee Why
Localizada nas Northern Beaches, Dee Why possui boa infraestrutura e é um destino bastante procurado por brasileiros. Estivemos lá para procurar por acomodação, mas a visita valeu mesmo para conhecer as belezas de Dee Why. Para quem tem medo de tubarão, foram construídas, no lado direito da praia, piscinas utilizando a água do mar (foto ao lado). 

Maroubra
A praia, que se tornou nosso lar, estava nos planos para ser conhecida ainda no Brasil. Maroubra é menos badalada que Dee Why, mas é tão bonita quanto. Aqui se pode observar alguns hábitos praianos diferentes dos do Brasil. Há pouco lixo na areia, já que imediatamente antes da praia há um amplo espaço para churrasco (chamado barbecue por essas bandas). Nesta área, há churrasqueiras públicas e um extenso gramado que as famílias utilizam principalmente aos domingos.

Taronga Zoo
Quando se fala na Austrália logo se pensa em cangurus. E em seguida em coalas. Talvez alguns vão se lembrar dos ornitorrincos. Pois bem, todos esses animais e muitos outros podem ser observados do Taronga Zoo. Com vista para a Opera House e a Harbour Bridge, o Taronga Zoo propicia conhecer diversas espécies, mas sem poder chegar tão perto dos animais característicos do país.

Parques
Sydney tem uma relação íntima com a natureza. Em meio aos edifícios que demonstram a pujança econômica da cidade, o verde tem papel de protagonista. Toda cidade é assim, recortada por parques, praças e reservas. Na City, dois parques despontam com grande importância: o Hyde Park e o The Royal Botanic Gardens. Ao meio-dia, é um hábito as pessoas utilizarem estes espaços para fazer um lanche, além de relaxar deitando na grama à sombra das árvores.

sábado, 28 de setembro de 2013

Sydney: Coogee Beach!

Eis que 20 dias apos desembarcar do outro lado do mapa, conhecemos a primeira praia da Australia: Coogee Beach! Afastada por oito quilometros de Sydney, o local eh perfeito para quem quer passar momentos de descanso e tranquilidade.

O mar eh de um azul profundo, ladeado por exuberantes rochas. A agua eh fria, mas com o calor do sol, muitos se animam a mergulhar. Para quem nao quer ficar na areia, uma otima opcao eh admirar a praia do alto. Basta subir alguns degraus para estar entre as arvores, num passeio que mostra a orla e seus visitantes.

A cidade tem um comercio simpatico. Muitas lojas de roupas, bares e cafes. Quem adora fruta, assim como eu, nao pode deixar de provar um suco fresquinho no Melonhead (visite o site aqui). Outra delicia eh o frozen yogurt do Bloo Moo (acesse o site aqui)!

Eh possivel ir para Coogee de onibus, com saida da City. Durante o dia, os onibus saem, em media, a cada dez minutos. O custo da passagem eh de AU$ 3,60, e o tempo do percurso eh de pouco mais de meia hora.

sábado, 21 de setembro de 2013

Australia Beauty: Moda para todos os gostos

Saia com tenis é possível? Na Austrália sim! Agora é voce quem decide se vai aderir. Eu? Melhor deixar assim... Muita natureza, muita beleza, muita leveza... Menos salto, menos acessórios, menos é mais. Nao sou estilista, mas posso afirmar que aqui na Austrália a naturalidade e o conforto ditam as tendencias.

Sydney é uma cidade linda, colorida, diversificada. As ruas estao sempre cheias de gente de todo tipo. Asiáticos, brasileiros, indianos. Difícil mesmo é ver australianos. Pelo menos na City.

As mulheres que optam por saltos, ao invés de tenis, para usar com saias e vestidos, tiram os chinelos de dentro da bolsa ao sair da city.  Coisa básica! Até porque para conhecer esta cidade linda a pé tem que ter disposiçao.

Do sexo masculino eu nao posso falar muito, já que para os homens, calça jeans, bermuda, camiseta e camisa sao itens que nunca saem de moda. Falando em camisas, as riscas de giz e xadrezes vao estar em alta na nova estacao e certamente serao destaque nos pubs aqui de Sydney.

Como uma pessoa de estilo versátil que sou, só posso dizer que aqui do outro lado do mapa, ser fashion é se sentir bem, ser feliz consigo mesmo e curtir da melhor maneira possível tudo o que este beautiful place (belo lugar, em ingles) tem a nos oferecer!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pyrmont: O Reality

Viver uma vida em conjunto. Assim estao sendo as primeiras semanas na Australia - Sydney - Pyrmont. A agencia pela qual fechamos nosso pacote de intercambio, disponibiliza estadia para os estudantes em dois pontos de Sydney: na City (como é chamado o centro) e em Pyrmont.

Optamos pela comodidade e garantimos "vaga na casa" de Pyrmont para o nosso primeiro mes do outro lado do mapa. Hoje, já achamos que um mes é muito tempo, haja vista a distancia (meia hora a pé) até a nossa escola. O apartamento conta com tres quartos, dois banheiros, sala, cozinha, lavanderia e sacada.

No quarto em que estou, esta tambem o Mateus e a Katiussa. No quarto do Daniel estao Mateus e Leandro. E no outro quarto, Lucas e Gustavo. Das oito pessoas, metade é gaúcha! E todo mundo se dá bem. Mas a impressao que tenho é de que estamos em um Reality Show, compartilhando da vida alheia.

Uma super vantagem de morar aqui, é que o bondi (que conhecemos como "cauçao") é de apenas AU$ 50,00. Digo apenas, porque em outros locais, o valor que deve ser pago ao alugar um local pra morar, é em média 10 vezes esse valor. Isso porque o aluguel aqui é pago semanalmente, e gira em torno de AU$ 200,00.

Ao final do tempo de permanencia, se estiver tudo em dia com a casa, o bondi é recebido de volta. É o que esperamos que aconteça ao final das duas próximas semanas. E até lá, devemos estar trabalhando, para pagar o bondi que vai garantir nossa próxima moradia. Que também vai ser compartilhada!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Conexão completa!!

A felicidade está nas coisas simples, dizem. E eu acredito. Uma coisa que era tão simples, mas que nos impossibilitou de fazer contato com o mundo exterior: um computador.

Acesso à internet bombando e nós com um lap top que parou de funcionar ao sair do Brasil. Tanto para escrever aqui no blog, tantas fotos para compartilhar, tanta gente aguardando notícias nossas... E nada de o netbook X200 voltar a funcionar. 


Mas hoje a felicidade sorriu pra gente... E pra vocês, leitores do nosso blog! Agradecimento especial ao Victor Saad (acesse a página dele aqui) e um conselho: Quando você estiver do outro lado do mapa e seu computador estragar, não chame um amigo, chame um técnico. Tudo bem, ele vai te cobrar, mas o mais importante, não vai te enrolar.



Nesta postagem estão as primeiras fotos, prometidas há muitos dias. Mas como costumo falar, antes tarde do que mais tarde! A partir de agora, com a conexão completa, nós pretendemos continuar relatando assiduamente nossa experiência internacional. A você que comenta, nosso muito obrigada, ficamos felizes por estarmos ajudando a programar viagens e incentivando este belo sonho a se realizar!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sydney: A chegada!

Antes de mais nada, um aviso: o teclado na Australia nao tem acentuacao, nem cedilha. E o meu netbook decidiu "fazer greve" assim que saiu do Brasil... Entao, ate comprarmos novos equipamentos eletronicos vamos postar aqui da escola.

Chegamos bem na Australia!!! Isto eh o mais importante a ser dito. Depois de horas na estrada, horas em aeroportos e muitas, mas muitas, horas nas nuvens, aterrisamos em Sydney no domingo (sabado no Brasil). Foi tudo ok na imigracao e com as nossas malas tambem (Thank God)!

Pretendemos fazer um post mais elaborado, contando como foi a viagem, mas por hora soh vamos afirmar que todo o tempo de espera, as exigencias durante o processo do visto, a ansiedade nos dias que antecederam o embarque e a viagem enorme para o outro lado do mapa, tudo valeu muito a pena!

Quem tiver a oportunidade, que faca um intercambio. E quem nao tiver, que crie ela! A contagem regressiva chegou ao fim. Agora eh aproveitar cada dia, cada momento, desta que vai ser uma das exeperiencias mais incriveis das nossas vidas!

Ps.: Fotos estamos tirando muitas, pretendemos postar amanha. Agora a primeira aula nos espera!
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Fronteiras da vida

Nada será como antes a partir de amanhã. Fronteiras, enfim, serão cruzadas. Planos de quase todos os tempos, mas, principalmente, deste tempo. O Pacífico a se cruzar. Quatro meses e meio, a princípio, longe de casa. Longe da família, dos amigos, de tudo o que já é tão conhecido.

Apostas nas incertezas, porém certezas nas apostas. Deixa-se para trás, como nunca antes, a tal da zona de conforto. Prontos para encarar uma nova língua, uma nova cultura, um novo estilo de vida, seguimos convictos da escolha.

É a sede de conhecimento, de crescimento. O olhar sobre o mundo, sem dúvida, irá mudar. Não é uma simples viagem, é uma viagem de vida. Tão desejada como adiada. Mas não desta vez. O sonho, enfim, está se materializando.

Do outro lado do mapa teremos contato com pessoas de todos os cantos do mundo. Traremos histórias, experiências, aventuras na bagagem. Um novo lugar para, talvez algum dia, também chamar de lar.

Quase lá: 1

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Se a vida é uma longa espera...

...Então ensina-me a te esperar!"

Este é um trecho de "Sete Vidas", trilha sonora da minissérie A Casa das Sete Mulheres, que narra a história do nosso (f)Rio Grande do Sul. A música veio imediatamente à tona em minha memória, após nos ter sido imposta mais uma dose de paciência.

Depois de estarmos com as malas prontas, os dólares comprados e os vistos em mãos... O voo foi cancelado! Estava marcado para quinta-feira, 05, e foi alterado para sexta. Como a contagem regressiva foi momentaneamente interrompida, o dia de ontem ficou sem post.

Hoje cabe uma canção, alguns momentos de silêncio para uma oração, para que tudo se encaminhe da melhor maneira possível, já que a única orientação que temos é: Esperar.

Esperar com esperança is better (melhor, em inglês).

"Se a vida é breve primavera, deixe-nos dela beber... E já!": 3

domingo, 1 de setembro de 2013

Hora de fazer as malas

Último domingo antes da viagem. Chove em Farroupilha, como em quase todo mês de agosto. Clima ideal para ficar em casa e terminar de fazer as malas.

Para organizar, antes de iniciar preparei uma lista com os itens que farão parte da bagagem, dividindo-os entre aqueles que irão na mala de mão e aqueles que serão despachados diretamente (assim espero) para Sydney.

Por via das dúvidas, optei por colocar duas mudas de roupas na mochila que irá junto comigo no avião, para não ficar sem nada caso as malas sejam perdidas ou atrasem.

Também escolhi por organizar as bagagens despachadas em duas mochilas de viagem. Ambas leves e maleáveis, para não somarem muito peso e não ocuparem muito espaço quando estivermos hospedados na Austrália.

A menos de 100 horas: 4

sábado, 31 de agosto de 2013

Aprender a "se virar"

Só haveria um jeito de a "liberdade" ser melhor do que realmente é. Se ela não fosse carregada de tantas responsabilidades. Quando a liberdade é algo que se almeja, ela parece leve... Mas depois de conquistada, ela apresenta sua bagagem extra.

Ir para o outro lado do mapa representa liberdade? Sim! Só é preciso estar preparado para vivê-la da melhor maneira possível, ciente de que existem inúmeras aptidões que precisam ser adquiridas.

Cozinhar. O básico é indispensável. Mesmo quando não se tem ideia do tipo de culinária que se vai encontrar...

Cuidar da casa. Nem precisaria dizer que arrumar a cama é fundamental, bem como, lavar as próprias roupas.

Ter disponibilidade. Isto é, estar disposto a exercer diversas funções. O primeiro emprego no país desconhecido pode não ser exatamente o desejado, mas é o que vai propiciar experiência no currículo e auxílio com as despesas.

Paciência e tranquilidade. Pois estar de bem consigo mesmo é o que vai garantir o fôlego necessário quando houverem dificuldades pelo caminho.

Pés no Brasil, cabeça na Austrália: 5

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O dia “perdido”

O dia 6 de setembro não existirá. Ao menos para mim e para a Rocheli. Em algum ponto do Oceano Pacífico, cruzaremos a linha do tempo e pularemos direto para o dia 7. O fenômeno ocorre devido ao sistema de fuso horário, conforme tentarei explicar no decorrer deste post.

A nossa viagem terá duas escalas. Saímos de Porto Alegre, às 11h50 do dia 5 (quinta-feira), para São Paulo. De lá, pegamos outro voo para Santiago do Chile. Onde, finalmente, partimos rumo a Sydney às 23h20 (horário local, uma hora a menos que no Brasil).

A última etapa da viagem está programada para durar 14h20. Se não houvesse a necessidade de se mexer no relógio, chegaríamos então às 13h40. No entanto, até chegarmos a Sydney atravessaremos 12 zonas de tempo, inclusive a linha que, por convenção internacional, muda o dia. Essa linha, localizada no meio do Pacífico, será responsável por nos fazer “perder” um dia. Assim, como na viagem de volta, ganhar um dia.

Finalmente com o visto em mãos: 6

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sete lugares para conhecer antes de deixar o Brasil

A 7 dias da viagem para a Austrália, listamos neste post 7 lugares incríveis que indicamos para se conhecer antes de deixar o Brasil. Claro que esta relação poderia ter dezenas de outros pontos, pela beleza natural que o país apresenta. Utilizamos como critério apenas locais que conhecemos juntos, ao longo dos quatro anos que estamos namorando. Vamos a eles:

1- Praia de Santo André – Santa Cruz Cabrália/BA
Águas quentes, limpas e calmas, com exploração permitida apenas para os nativos do vilarejo, localizado a 25 km ao norte de Porto Seguro. Estivemos lá em janeiro de 2010, por meio do passeio de chalana oferecido pela CVC. A Praia de Santo André é uma enseada, com um lado voltado para o mar e outro para o Rio João de Tiba.

2 - Praia dos Nativos – Trancoso/BA
Um passeio de cavalo a beira mar foi o que mais nos marcou. Visitamos Trancoso também em janeiro de 2010, na viagem que fizemos a Porto Seguro. Cabanas de praia oferecem comidas típicas da Bahia, aperitivos e bebidas, além de infraestrutura turística.

3 - Cristo Redentor – Rio de Janeiro/RJ
Em outubro de 2012 ficamos quatro dias na cidade maravilhosa. Conhecemos vários lugares nos três primeiros. O melhor realmente ficou para o último dia, quando o sol carioca finalmente veio com brilho total. Do Cristo Redentor, é possível ver o Rio de Janeiro de cima, em uma visão inesquecível.

4 - Praia do Forte – Ilha de São Francisco do Sul/SC
Um lugar tranquilo e com história. Essa é a Praia do Forte, onde estivemos em dezembro de 2012. Vale uma visita no Forte utilizado para defesa da Ilha e, depois de almoçar os frutos do mar oferecidos pelo restaurante do local, passar algumas horas na praia, aproveitando as águas quentes e calmas.

5 - Praia do Iró – Laguna/SC
O destaque deste local são as pedras de granito cor-de-rosa, raras no Brasil. A praia nos chamou a atenção logo que chegamos em Laguna, em janeiro de 2012. Apesar de não ter estrutura na orla, vale cada minuto do passeio.

6 - Jardim Botânico – Curitiba/PR
O Jardim Botânico é o principal destaque da capital mais organizada do Brasil. Foi o primeiro ponto que visitamos da cidade paranaense quando estivemos lá em abril de 2012. O parque, que possui área de 245 mil m², se tornou um dos principais cartões postais graças aos jardins geométricos e a estufa de três abóbadas.

7 - Ilha do Mel – Paranaguá/PR
Para se sentir um pouco como na série Lost, nada melhor do que ir para a Ilha do Mel. Estivemos neste destino, que mistura turismo com preservação ambiental, em fevereiro de 2013. Na Ilha do Mel, não há ruas, nem carros. O acesso é por barco, a partir de Pontal do Sul ou de Paranaguá. Nova Brasília, Encantadas e Fortaleza são as vilas da ilha, que pode ser desbravada de bicicleta ou de a pé.


Relembrando: 7

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aprendendo a pensar em inglês

Aprender uma nova língua requer muito tempo de estudo... no Brasil! É por isso que eu decidi me tornar fluente no inglês lá do outro lado do mapa. Vamos ver se chego perto de conseguir esta façanha nos quatro meses e meio do primeiro visto.

Gosto muito da língua inglesa, sempre gostei, desde os tempos de escola em que só se aprendia o "Verb To Be". Tenho facilidade com a pronúncia, dificuldade com a escuta, e estou em nível intermediário na escrita. Mas ainda tenho muito o que aprender.

Hoje por exemplo, ao teclar com uma amiga que se mudou recentemente para a Egali House, casa da agência na Austrália, onde vou passar o primeiro mês, perguntei: - Tem travesseiros aí?

Como ela não estava online por causa do fuso horário (+ 13 horas), só fui ver a resposta no outro dia: - Na Egali tem baby.
Então a Rocheli ficou super-mega-feliz confusa por imaginar uma criança em seu futuro lar e disse: Me explica essa história de baby...
E a resposta: - Baby, eu te chamei de baby, de querida Kkkkkkk Baby eh querida, babie eh bebê.


E eu estou rindo até agora! hahahaha
Pelo menos fui bobinha virtualmente, imagina quando esses micos acontecerem com os aussies mesmo??

Certas gírias, ou formas de falar, só vão ser possíveis de "aprender" com a convivência no país estrangeiro. Mas quanto mais preparado, em termos de vocabulário e construção de frases em diversos tempos verbais, pudermos estar, melhor. Muito melhor.

Dicas que estão sendo úteis no meu aprendizado:

- Assistir seriados com legenda em inglês e depois sem legenda;

- Escutar músicas sem acompanhar a letra e identificar palavras, depois verificar na letra as que foram entendidas e ver o significado das outras;

- Aprender novo vocabulário por grupos de palavras, ex: vestuário, casa, viagem;

- Ao criar frases do cotidiano, pensar mentalmente na mesma frase em inglês.

Existem diversas formas interessantes de aprender. O principal continua sendo o querer.
Querendo que chegue logo: 8

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Os “pila” da Austrália

Faltando pouco mais de 200 horas para iniciar a viagem é hora de comprar dólares australianos. O recomendável seria comprar aos poucos, para evitar prejuízos com as bruscas variações cambiais, como a dos últimos dias. No entanto, com todas as despesas do intercâmbio, acabamos deixando para a semana anterior a do embarque. Cada dólar australiano saiu por R$ 2,33.

Hoje realizamos a compra da moeda em espécie. Nos próximos dias deveremos ainda fazer novas cargas no Visa Travel Money para se chegar aos valores sugeridos para apresentar na imigração.

Vamos a algumas características da moeda dos aussie. Introduzido em 1966 no lugar da libra australiana, o dólar australiano adota um sistema decimal. Atualmente é a sexta moeda mais utilizada no mercado internacional. As notas são encontradas nos valores de AUD$ 5, AUD$ 10, AUD$ 20, AUD$ 50 e AUD$ 100. Já as moedas têm valores de 5, 10, 20 e 50 centavos e de um e dois dólares.

Na compra de hoje, realizada na Executive Câmbio, em Caxias do Sul, recebemos cédulas de AUD$ 50 e AUD$ 100. A primeira homenageia em uma face o escritor e inventor aborígene David Unaipon (1872–1967) e na outra a primeira mulher parlamentar da Austrália, Edith Cowan (1861–1932). Já a mais alta retrata a soprano Dame Nellie Melba (1861-1931) e o militar, engenheiro e administrador General Sir John Monash (1865-1931).


Juntando a grana: 9

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Skype: Diminuindo distâncias

Uma forma econômica e acolhedora de manter contato com a família e os amigos quando se está do outro lado do mapa é o Skype. Um programinha que você instala com a maior facilidade, cria uma conta (ou entra com o seu login do Facebook) e pronto. Pode ficar face-to-face (cara a cara, em ingês) com aqueles que estão morrendo de saudades de você!

Para saber mais: http://www.skype.com/pt/
Para começar a conversar gratuitamente, é preciso que o seu computador e o de seu amigo possuam webcam, microfone e conexão à internet. A maioria dos notebooks (tablets, smartphones, etc.) já possuem a câmera e o microfone embutidos. Mas mesmo que você precise comprá-los, ainda assim estará reduzindo despesas, haja vista o custo de ligações internacionais.

O Skype surgiu em 2003 e conta atualmente com cerca de 300 milhões de usuários no mundo todo. Ele está aí para aproximar as pessoas, encurtar as distâncias e diminuir a saudade.

Garanto que o mais difícil nessa história tecnológica é fazer aqueles familiares que nasceram antes da década de 1980 aderirem ao serviço. O jeito é ensiná-los antes que comecem a sentir saudade...

Contagem regressiva: 10



domingo, 25 de agosto de 2013

Despedidas

O fim de semana foi marcado por despedidas. Uma prevista, outra nem tanto. A primeira delas foi da S.E.R. Caxias. Como já é tradicional nos jogos da equipe grená, a chuva foi uma das principais protagonistas. Somado a ela, o frio de menos de 5º C afugentou o público do Estádio Centenário. Um ambiente melancólico, assim como o resultado.
Esperava uma vitória, repetindo minha estreia na Assessoria de Imprensa do clube há seis meses atrás. A derrota para o Betim, por 2 a 1, só não foi pior por conta dos resultados do domingo, que mantiveram a S.E.R. Caxias no G-4. Agora o que resta é torcer, do outro lado do mapa, para que a equipe consiga a classificação para a segunda fase e, ao final da competição, o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro.
A segunda despedida do sábado também foi melancólica. E sem estar prevista. Ao chegar em casa recebi a informação de que o Tyson estava morrendo. Para aqueles que não sabem, o Tyson é o cachorro mais velho da casa, com 15 anos. O outro bicho é a Juddy, que tem três anos. “Morrendo, morrendo?”, questionei. Referia-me ao fato de em outras ocasiões a hipótese já ter sido aventada, sem ao final se confirmar.
Na dúvida, fui dar uma olhada nele. Estava estirado na casinha, localizada na área de serviço. “Tyson, Tyson”, chamei. Na quarta tentativa, ele tentou abrir os olhos e deu o último suspiro. Era o fim do velho cão, que, ainda filhotinho, pulava o muro para nos visitar. Desta forma ele escolheu onde passaria toda a vida e, também, seus últimos momentos.


Antes de ir para Sydney, adeus ao velho cão: 11

sábado, 24 de agosto de 2013

O que pode ser melhor do que realizar um sonho?

Realizar dois sonhos!

Tudo bem, podem pensar que eu sou uma pessoa muito sonhadora... Mas são estes objetivos, metas, planos, ou como queiram chamar, que nos movem, que nos incentivam, que dão um norte para esta incrível viagem que chamamos de vida.

Ah! Vocês querem saber qual é o segundo sonho? O primeiro, mais do que óbvio é viver do outro lado do mapa. Então, o segundo coelho a ser acertado com a mesma cajadada é ver um show da Rihanna! Em Sydney!!!

E hoje choveu tanto aqui na Serra Gaúcha, que eu passei a tarde ouvindo Umbrella...

O Daniel encerrou há pouco o último dia de trabalho na S.E.R Caxias do Sul, encharcado, mas confiante no "goal" (objetivo, em inglês).

E, como não poderia deixar de ser, a foto de hoje, registrada por ele em São Francisco do Sul - SC é sobre "dreams" (sonhos, em inglês).


Sydney e seus 340 dias de sol por ano em: 12


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Exames para o visto de estudante da Austrália

Sol, calor, trânsito fluindo. Bem que poderia ser assim, mas quem disse que as coisas são fáceis? Hoje fui para Porto Alegre realizar os exames médicos necessários para o visto, além de apresentar o trabalho de conclusão do curso de pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Um dia pra lá de importante e o resfriado pegando, forte. Mais chuva, frio, neblina e caminhos (principalmente os nasais) congestionados. Enfim, após uma jornada de 12 horas se arrastando e cumprindo os protocolos necessários, escrevo no aconchego do lar este texto.


Acordei cedo e às 7h já estava na estrada. Nunca se sabe quando a BR-116 vai estar intransitável, principalmente em uma sexta-feira chuvosa. Mas, surpreendentemente, não tive problemas em relação ao tráfego e cheguei antes ao Colégio Concórdia, local da apresentação do TCC. A banca foi feita via internet, com cada um dos professores em um local diferente. Às 11h já estava liberado e segui para o Shopping Total, que fica próximo ao consultório do Dr. Antônio Pozzer – o médico credenciado pela Embaixada Australiana para fazer as avaliações.


Como fui o primeiro a chegar, não demorou para eu ser atendido no início da tarde. A consulta foi rápida. Alguns exames simples, como de visão e de pressão sanguínea, além de perguntas sobre eventuais doenças. Ainda foram solicitados outros dois exames: um Raio-X do tórax e um de urina. O primeiro fiz na CROL e o segundo no Laborório Pasteur. Ambos locais ficam no movimentado centro da capital gaúcha, com uma distância de apenas cinco quadras, possível de ser feita a pé.


Nos três locais citados acima o atendimento foi rápido. As dificuldades do dia foram por conta do resfriado e do tempo, que prejudicou os traslados, em especial o da volta. Saindo no meio da tarde, demorei três horas de Porto Alegre a Farroupilha por conta dos congestionamentos na saída da capital e na BR 116 (em condições normais o trajeto é feito na metade do tempo). Mesmo assim, o saldo do dia foi positivo, já que cumpri os últimos requisitos para obtenção do diploma da pós e do visto.



Consulta e exames médicos para obtenção do visto de estudante para a Austrália



Consulta com o Dr. Antônio Pozzer = R$ 250,00

Raio X do tórax: R$ 100,00

Exame de urina: R$ 40,00

Documentos necessários: HAP-ID, foto 3x4 digitalizada, passaporte e carteira de identidade.



Indo para um lugar mais quente em: 13